enfermeira

O ano do centenário de Florence Nightingale, 2020, será o ano internacional da enfermagem. Campanhas de conscientização sobre a importância da profissão estão sendo desenvolvidas a todo vapor visando a valorização da categoria. A principal delas é a Campanha Global Nursing Now, lançada em 2018, que relaciona a valorização da enfermagem com a melhora dos indicadores vitais de saúde.

Dentre os assuntos a serem discutidos nessa campanha, estão oportunidades adequadas de trabalho, incentivos financeiros, baixa remuneração, desigualdade de gênero e a falta de enfermeiros em cargos de liderança.

Desde 2013, a Organização Mundial da Saúde – OMS em parceria com a Organização Panamericana de Saúde – OPAS alerta sobre a necessidade de estender e reconhecer o papel do enfermeiro, para que esse profissional esteja mais envolvido na gestão dos cuidados dos pacientes das mais diversas enfermidades, e que possa também se envolver em ações preventivas.

Hoje, aproximadamente 50% da força de trabalho do sistema de saúde é composto por enfermeiros, entre bacháreis e técnicos. Isso corresponde a 2 milhões de pessoas no Brasil e 23 milhões de pessoas no mundo. Observar esses dados testifica a fala de Margareth Chan, diretora da OMS, que declarou que a enfermagem é a espinha dorsal do sistema de saúde. Sem a enfermagem, o serviço prestado em hospitais não teria a mesma qualidade, não só pelo trabalho em si, mas também pela quantidade de profissionais a postos. Essa campanha atua em nível global, porém, no âmbito local, ainda é preciso lutar pela melhora da enfermagem no aspecto coletivo e também no individual, com a qualificação dos profissionais e sua atuação em cargos de gestão. O avanço da enfermagem só acontecerá quando as relações entre as instituições e os serviços de saúde se fortalecerem por meio dos enfermeiros.

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